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    Revisão da NLDS 2012

    Posted: 13 Oct 2012 11:14 AM PDT

    Continuando nosso resumo da sobre as séries de divisão, chegou a vez de falarmos da National League. Em dois confrontos de cinco jogos, duas equipes conseguiram viradas espetaculares e continuam vivas na disputa pela World Series. Confira o que de melhor aconteceu em cada série.



    San Francisco Giants 3×2 Cincinnati Reds


    Jogo 1: CIN 5×2 SF
    Jogo 2: CIN 9×0 SF
    Jogo 3: SF 2×1 CIN
    Jogo 4: SF 8×3 CIN
    Jogo 5: SF 6×4 CIN

    A primeira partida da série tinha tudo para ser um duelo de aces, com dois fortes candidatos ao prêmio de Cy Young. Porém o esperado não aconteceu: Johnny Cueto saiu com dores nas costas logo na primeira entrada e Matt Cain acabou cedendo três corridas em apenas cinco entradas. Ficou a cargo dos bullpens segurarem as pontas e os Reds se deram melhor, com direito a 4 innings e apenas uma corrida sofrida de Mat Latos. O segundo jogo foi dominado por Cincinnati. O ataque vermelho destruiu Madson Bumgarner e os relievers de San Francisco e contou com uma atuação brilhante de Bronson Arroyo (quem diria), que cedeu apenas uma rebatida em 7 entradas.

    O confronto foi para Cincinnati, com o time da casa precisando de apenas uma vitória para liquidar a fatura. O jogo 3 foi extremamente tenso, com boa atuação por parte dos pitchers. Homer Bailey conseguiu 10 strikeouts enquanto limitou os Giants a apenas uma corrida em 7 entradas. Do outro lado, o bullpen conseguiu segurar as pontas, após a saída de Ryan Vogelsong no final do 5º inning. Com o empate em 1-1, a partida foi para as entradas extras. No 10º inning, com duas eliminações, Scott Rolen cometeu um erro na defesa e os visitantes assumiram a ponta no placar, que viria a se tornar uma vitória, após Sergio Romo fechar as portas. Vivos na disputa, os Giants finalmente viram seu ataque apareceu no jogo 4, com oito corridas anotadas e uma excelente performance de Tim Lincecum saindo do bullpen. A série que já parecia decidida ficou empatada e a decisão ficou marcada para mais um jogo.

    Com a moral elevada, San Francisco mandou novamente seu ace, Matt Cain, para a grande decisão, enquanto os Reds responderam com Mat Latos. Na quinta entrada, uma explosão ofensiva fez com que os Giants abrissem seis corridas de vantagem, graças ao grand slam de Buster Posey. O time da casa bem que tentou reverter o placar, anotando três corridas e tirando Cain do jogo no 6º inning. Porém, o bullpen dos visitantes conseguiu, com muito sufoco, segurar a ofensiva adversária e ceder uma única corrida.

    A virada espetacular dos Giants significou a quebra de um tabu: nunca na história da pós-temporada uma equipe perdeu os dois primeiros jogos em casa e conseguiu vencer as três partidas no estádio adversário, para sair vencedora da série de divisão.

    Parabéns a San Francisco pelo feito alcançado. Pouco se falou do time como um dos favoritos ao título, mas com um grupo excelente de arremessadores e um ataque que, ao contrário de temporadas anteriores, tem funcionado, os Giants têm as peças necessárias para chegar fortes na World Series.


    Saint Louis Cardinals 3×2 Washington Nationals


    Jogo 1: WAS 3×2 STL
    Jogo 2: WAS 4×12 STL
    Jogo 3: STL 8×0 WAS
    Jogo 4: STL 1×2 WAS
    Jogo 5: STL 9×7 WAS

    De um lado, a melhor campanha da MLB em 2012. Do outro, o pior recorde de vitórias-derrotas a chegar nos playoffs neste ano. Apesar dos números, a série não tinha um grande favorito. Afinal, como duvidar dos atuais campeões? E o que esperar de uma franquia estreante nos playoffs?

    O primeiro jogo foi marcado pelo excelente desempenho de Adam Wainwright, que conseguiu 10 strikeouts em apenas 5.2 entradas. Gio Gonzalez estava com problemas de controle e cedeu 7 walks, mas, por algum milagre, cedeu apenas 2 corridas. Com os bullpens em ação, o equilíbrio persistiu, porém um erro do shortstop Pete Kozma veio a se tornar decisivo para a virada dos Nationals, que pontuaram duas vezes na oitava entrada. O jogo 2 foi totalmente diferente. O ataque dos Cardinals dominou os pitchers adversários e anotou 12 corridas, sendo cinco delas sobre o starter Jordan Zimmermann. Com Jaime Garcia saindo lesionado após dois innings arremessados, o bullpen de Saint Louis entrou em ação e não teve problemas para administrar a vantagem.

    A série foi para Washington empatada em 1-1. E pela segunda partida consecutiva os Cardinals mostraram seu poderio ofensivo. Sem grandes dificuldades, a lineup dos visitantes nocauteou o time de arremessadores dos Nationals e anotou oito corridas. Chris Carpenter liderou os pitchers de Saint Louis, que conseguiram um shutout combinado. O jogo 4 começou cercado de nervosismo. A partida se manteve equilibrada, com os dois starters limitando as lineups a apenas uma corrida cada. O confronto parecia se encaminhar para as entradas extras, quando, no 9º inning, Jeyson Werth bateu uma home run de walk-off e manteve viva a esperança dos Nats de continuar na briga.

    O jogo decisivo marcou o reencontro entre Wainwright e Gonzalez. Porém, ao contrário do primeiro duelo, a bola de curva de Wainwright não foi tão eficaz e em apenas 2.1 entradas ele cedeu três home runs e seis corridas, sendo sacado da partida. Com a grande vantagem, Washington pareceu ter “tirado o pé” e acabou pagando por isso. Gonzalez sofreu três corridas e deixou o jogo após cinco entradas, nas mãos do bullpen. Os Cardinals acabaram pontuando mais duas vezes e deixaram o placar em 5×6 no 8º inning. Com a pressão aumentando, o ataque dos Nats voltou a responder e anotou uma corrida sobre Jason Motte, ainda na parte baixa do 8º inning. Para a nona entrada, Drew Storen recebeu a bolinha e teve a responsabilidade de fechar o jogo para o time da casa. Após ceder uma rebatida dupla, Storen se recuperou com dois strikeouts consecutivos. Com a contagem completa em 3-2, Washington ficou duas vezes a um strike da classificação. Porém, o pitcher da casa acabou cedendo dois walks e lotou as bases. A partida chegou ao seu momento mais tenso. Storen e Daniel Descalso se enfrentaram com dois eliminados e jogadores ocupando todas as bases. E o rebatedor dos Cards levou a melhor. Com uma rebatida para o shortstop, impulsionou duas corridas e empatou o jogo. O rebatedor seguinte, Pete Kozma, também conseguiu uma rebatida simples e impulsionou mais duas corridas, deixando Saint Louis na frente no placar. O choque foi inevitável. A torcida de Washington se calou. A expressão dos jogadores e do dugout do time da casa mudou totalmente. Com a moral elevada, Motte não teve problemas para eliminar os três rebatedores dos Nationals na parte baixa da nona entrada e selar a classificação dos atuais campeões para a NLCS.

    Pelo segundo ano consecutivo, os Cardinals ficaram a um strike da eliminação e conseguiram dar a volta por cima. E, desta vez, após estarem perdendo por seis corridas. Que lineup guerreira! A camisa pesou neste confronto e Washington pagou pela sua falta de experiência. Mas há de se exaltar a excelente campanha deste jovem time. Belo trabalho durante a temporada regular e muitos jogadores ainda estão começando suas carreiras, com grandes chances de progredirem ainda mais em 2013.
    E Saint Louis, como quem não quer nada, chega forte novamente. Daqui pra frente, a briga é de cachorro grande.

    Revisão da ALDS 2012

    Posted: 12 Oct 2012 08:38 PM PDT

    A primeira semana de playoffs chegou pegando fogo e cercada de muita emoção. As quatro séries de divisão foram para o jogo 5, portanto o nervosismo das torcidas envolvidas foi elevado ao máximo. Ao final, somente dois times de cada liga continuou vivo na disputa pela sonhada World Series. Vamos dar uma olhada no que aconteceu pelos lados da American League.



    Detroit Tigers 3×2 Oakland Athletics


    Jogo 1: OAK 1×3 DET
    Jogo 2: OAK 4×5 DET
    Jogo 3: DET 0×2 OAK
    Jogo 4: DET 3×4 OAK
    Jogo 5: DET 6×0 OAK

    O confronto entre Tigers e Athletics teve início com o favoritismo do time de Detroit. Mesmo com a campanha superior dos A’s durante a temporada regular, no papel a equipe era considerada mais fraca. Além disso, a experiência era outro fator considerado chave: apenas oito dos 25 jogadores de Oakland haviam participado de pelo menos uma partida nos playoffs em suas carreiras. O agente determinante foi um só: um sujeito que usa o número 35 nas costas.

    A disputa começou equilibrada. No primeiro jogo, após a primeira entrada, o confronto de pitchers perdurou. Porém, Jarrod Parker cometeu dois erros (um defensivo e um arremesso ruim que resultou no home run de Alex Avilla) que custaram a derrota aos A’s. No dia seguinte, os starters fizeram novamente um bom trabalho, porém o bullpen de Oakland não conseguiu segurar a vantagem construída e os Tigers venceram num sacrifice fly de Don Kelly.

    A série foi, então, para o O.co Coliseum. Com um défict de 2-0, a equipe da casa se mostrou determinada. A vitória no jogo 3 veio num shutout para cima dos adversários. O climax do confronto veio na quarta partida. Com o placar contra de 3-1 na nona entrada, o ataque dos A’s conseguiu se impor contra o closer Jose Valverde e chegou à virada com uma rebatida simples de walk-off de Coco Crisp.

    Na partida decisiva, novamente o tal agente foi decisivo. Justin Verlander foi, mais uma vez, ridículo. Arremessou um jogo completo, com 11 strikeouts, cedendo apenas 4 rebatidas e 1 walk. Não houve nada que o time de Oakland pudesse fazer para salvar a situação.

    Apesar da derrota, fica registrada minha admiração por essa surpreendente equipe dos Athletics. O que dizer de um time que começou a temporada sem grandes expectativas e deixou para trás payrolls gigantescos como Rangers e Angels? Como não se emocionar ao ver Pat Neshek entrar no jogo, eliminar os adversários e voltar emocionado ao banco após perder seu filho, dias antes? Que tal Brett Anderson correr contra o tempo para se recuperar de uma lesão e arremessar seis entradas sem ceder uma corrida em sua estreia nos playoffs? Enfim, esse time inteiro de jovens e jogadores outrora considerados medíocres encantou os fãs em 2012 e lutou corajosamente até o final na pós-temporada. Parabéns ao Bob Melvin, por conseguir extrair tanto deste time.
    E, obviamente, parabéns também aos Tigers que chegam pelo segundo ano consecutivo à final da Liga Americana.


    New York Yankees 3×2 Baltimore Orioles


    Jogo 1: NY 7×2 BAL
    Jogo 2: NY 2×3 BAL
    Jogo 3: BAL 2×3 NY
    Jogo 4: BAL 2×1 NY
    Jogo 5: BAL 1×3 NY

    A disputa entre Yankees e Orioles começou com o mesmo panorama de A’s e Tigers: um time surpreendente e inexperiente contra um dos favoritos e extremamente acostumado a jogar nos playoffs.

    O jogo 1 deu mostras de que a série poderia ser resolvida rapidamente. A ofensiva dos Yankees explodiu o closer adversário, Jim Johnson, considerado o melhor arremessador da equipe, na nona entrada e venceu sem dificuldades. No jogo 2, entretanto, o duelo de pitchers se manteve ao longo das entradas e, desta vez, o bullpen dos Orioles conseguiu segurar as pontas. Mesmo com a derrota, o momento marcante foi a primeira corrida anotada pelos Yankees, após Ichiro Suzuki usar algum tipo de magia desviar de dois tags de Matt Wieters e conseguir encostar no home plate:


    (Fonte: SBNation.com)

    Com a série indo para New York, tivemos um equilíbrio absurdo. Na terceira partida, com o placar em 2-1 para os visitantes na nona entrada, Raul Ibanez entrou como pinch hitter e bateu um home run para levar o jogo para as entradas extras. E, no 12º inning, titio Ibanez apareceu novamente e bateu outro home run, desta vez para consolidar a virada e o walk-off. O jogo 4 teve outra batalha entre pitchers. Após seis entradas, com o placar em 1-1, os bullpens começaram a entrar em ação. E nenhuma corrida foi anotada durante os seis innings seguintes. No 13º, finalmente o ataque de Baltimore apareceu e tomou a liderança, que viria a se tornar a vitória do jogo e o empate na série.

    No jogo decisivo, novamente o confronto entre os dois aces. E novamente a vitória ficou com o pitcher de New York. Após um início dominante de ambos os starters, os Yankees conseguiram anotar uma corrida em cada uma das 5ª, 6ª e 7ª entradas e abriu uma enorme vantagem. No 8º inning, CC Sabathia lotou as bases, porém cedeu apenas uma corrida e conseguiu sair sem maiores complicações. O próprio Sabathia voltou para a última entrada e selou a vitória, tornando-se o primeiro pitcher Yankee desde 2000 a arremessar e vencer um jogo completo nos playoffs.

    Vale ressaltar o excelente trabalho de Buck Showalter com essa equipe dos Orioles. Em uma divisão recheada de bons jogadores, com a vantagem financeira de Boston e New York e a talentosa equipes do Rays, Baltimore conseguiu se manter consistente durante toda a temporada e levar o wild card. E ainda levou a caminhada mais adiante, ao eliminar o forte time dos Rangers. Apesar da derrota, os jogadores e torcedores devem continuar de cabeça erguida e ficar orgulhosos com a excelente campanha, que encerrou um jejum de 14 anos sem playoffs em Baltimore.

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    Item Reviewed: Blog do Beisebol - www.blogdobeisebol.com - RT @blogbeisebol Rating: 5 Reviewed By: Amauri Liu
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